Em Angola só chove de Setembro a Março, havendo 6 meses de total ausência de precipitação.
A água nas comunidades rurais é absolutamente determinante na fixação destas populações no seu espaço natural, evitando-se o processo crescente da “mussequização” das cidades, traduzindo em linguagem ocidental, a progressiva migração das populações para as grandes cidades, onde não há infra-estruturas capazes de sustentar este crescente fluxo populacional, transformando as áreas periféricas das cidades em enormes “bairros de lata”.
A água para além de ser vista como um processo, deverá ser encarada como fundamental na valorização antropológica das comunidades rurais.